quarta-feira, 29 de abril de 2015

Suspensão - Manutençao nas buchas do sistema

Boa noite amigos.
 
Nesta postagem falaremos sobre suspensão, mais precisamente nas buchas e articulações. Nossa estrela deste post será um VW Jetta que chegou até nos com a reclamação do cliente que, após um alinhamento, o veiculo ainda puxava para o lado direito e se comportava de maneira instável em velocidades maiores.
 
 
Partimos então para uma analise no sistema de suspensão e então nos deparamos com as seguintes situações:
 
 
As buchas da bandeja do lado direito estavam danificadas, fazendo com que toda a geometria da suspensão fosse prejudicada. Por este motivo o carro se tornava instável e em momentos, tendia a convergir a direita.
 
 
Como a bandeja nova já vinha com a articulação esférica (pivô) novo, fizemos a substituição dela também.
 
 
Aqui o conjunto já havia sido removido
 
 
 
 
 
E aqui o carro já montado e pronto para ser alinhado novamente
 
 
Problemas relacionados a estes pontos da suspensão surgem com ruídos acompanhados de pancadas na região do assoalho próximo aos pedais, ou instabilidade do veículo.
 
Portanto, sentindo qualquer um destes sintomas, procure sua oficina de confiança para uma analise no sistema, pois quanto antes solucionar as causas, menos componentes serão comprometidos.
 
 
 
Serviço realizado na oficina:
CarClub Firestone - Saúde
Rua Eliza Silveira n57 - Saúde - São Paulo.
 
 

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Flexíveis de freio - Toda atenção é necessária!!!

Boa noite visitantes do Blog

Estava prontinho para ser lançado o post sobre alinhamento mas um fato que me ocorreu hoje, me inspirou a fazer este post para mostrar a importância destes componentes, e que as vezes são esquecidos por alguns. Deixo claro que este não é o caso desde cliente.

 
Este é o carro do Clayton, um cliente antigo de nossa oficina, no qual levou o carro hoje para uma revisão no sistema de arrefecimento e troca de óleo. Executados os serviços, notamos que o fluido de freio estava com a coloração escura e partimos para o teste de ponto de ebulição com o equipamento específico. Resultado: Fluido extremamente contaminado com umidade. Então o proprietário decidiu substituir o fluido e limpar o sistema.
 
 
Para a sangria utilizamos o equipamento específico no qual injeta o fluido sob pressão constante no reservatório evitando-se assim sucessivos golpes no pedal e reduzindo o risco de problemas no cilindro mestre ou no servo-freio.
 
Terminada a sangria, o veículo foi liberado, e mais ou menos 1 hora depois, recebo a ligação do dono do veículo dizendo que o mesmo estava sem freios. O mesmo solicitou apoio do reboque e nos trouxe de volta o veículo e nos deparamos com a seguinte situação:
 
 
O flexível de freio da roda dianteira direita havia se rompido, e derramando todo o fluído de um dos circuitos do sistema de freio. No momento em que realizávamos a sangria, a inspeção feita neles, estavam ok. O rompimento ocorreu quando o proprietário parava o veículo em um aclive.
 
Aproveitamos e refizemos toda a inspeção nos outros flexíveis e mesmo não encontrando fissuras profundas, apenas ressecamento natural no dianteiro esquerdo, conversamos com o cliente, e devido o veículo ser usado em rodovias constantemente, o mesmo optou por substituir o outro flexível por segurança.
 
 
Um detalhe importante: Na troca, a peça nova não vem com uma abraçadeira suporte e um protetor de torção, portanto deve ser removido da peça antiga para instalar a nova.
 
 
Aqui ele pronto para ser aplicado. Para a remoção do tubo rígido, deve ser usada a chave de tubulação na medida compatível. No mercado popular, e conhecida como "espora de galo" ou "estrela cortada"
 
 
Aqui as peças já aplicadas e devidamente sangradas.
 
Após o reparo, parti para uma analise da peça e cheguei a duas causas prováveis:
 
  • Por serem originais ainda, sofreram com o desgaste natural devido à estarem expostos por um longo tempo a temperaturas altas, ações atmosféricas, e pressões oriundas do próprio trabalho dele.
  • A ação do próprio fluido já contaminado e velho, oxidado e por muito tempo agindo no mesmo lugar, deteriorou o flexível e por ser um conjunto que acompanha os movimentos da suspensão, e o movimento da direção, em alguns pontos, criou-se vincos onde o desgaste se acentuou.
 
Conforme o sistema foi limpo, o novo fluido, sem nenhuma contaminação, acabou por deixar mais fina a parede do flexível fazendo com que ele se rompesse.
 
 
 
Foi aplicado no veículo o fluido de freios Varga DOT 4
 
 
Portanto ai vão algumas dicas para quando levar seu veículo em uma oficina verificar:
 
 
 
 Teste o fluido - O teste é feito com um equipamento que mede o ponto de ebulição (fervura) do fluido. quando mais baixo o ponto significa que esta contaminado com água. O fluido de freio tem em sua composição básica o álcool, que possui características hidroscópicas, ou seja, absorve umidade. O mesmo em períodos normais deve ser substituído a cada 1 anos ou 10 mil km. Qualquer serviço no freio que implique a sangria, o mesmo deve ser substituído por completo.
 
 
 Verifique o índice DOT - O índice DOT refere-se ao valor de resistência à fervura do fluido de freio. Quanto maior for este valor, mais resistente ao calor o fluído será. Veículos de uso cotidiano, costumam vir aplicados os fluidos DOT 3. Nada impede de se colocar um fluído de valor DOT superior em seu véiculo, mas o que jamais pode ser feito é substituir o fluído por um de valor DOT inferior ou misturar fluidos de DOT´s diferentes. Hoje, o recomendado é o DOT 4. Temos muitas variedades de fluidos, sendo os mais comuns o DOT 3, DOT 4, o Super DOT 4, DOT 5 e os fluidos especiais para veículos de competição. Consulte seu mecânico de confiança ou o manual do proprietário sobre o fluido indicado para seu veículo.
 
 

Fluido contaminado deteriora os cilindros de roda - Antes de fazer a sangria, verifique as condições do freio traseiro. desmente as campanas (tambores de freio) e levante levemente as coifas do cilindro. Se houver vazamento de fluido, o cilindro esta condenado e deve ser substituído. Aproveite e já faça a manutenção

Verifique o estado dos flexíveis - A qualquer sinal de fissuras, inchaço, bolhas ou suor de fluido nos tubos, substitua-os imediatamente ou o mais breve possível.

LEMBREM-SE NA TAMANHA RESPONSABILIDADE DO SISTEMA DE FREIOS E QUE SEUS COMPONENTES NÃO SÃO CAROS COMPARANDO COM O SEU NÍVEL DE IMPORTANCIA!!!

Fotos e material gentilmente cedido pelo Clayton, proprietário do Fiat Uno exibido neste Post.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Aditivo no sistema do arrefecimento...sem ele você pode ficar de cabeça quente!!!

Ola amigos

Hoje mostrarei a vocês quais são os problemas que a ausência do aditivo na água do motor podem causar. O modelo que será mostrado aqui é um GM Vectra 2.2 16V que através de um simples vazamento, pode ser identificado vários problemas. Acompanhe:


Tudo começou quando o dono do carro reclamou que ao colocar agua, a mesma escorria pelo motor e caia no protetor de carter. Ao desmontar, nos deparamos com esta situação:

 
O tubo se saída da bomba de agua do motor tinha sido devorado pela oxidação causada pela agua sem o aditivo e pelos sais minerais junto com as altas temperaturas. Ele teve muita sorte pois somente o tubo oxidou e não o bloco do motor.
 
Diante desta situação, partimos para uma analise mais apurada no motor e encontramos mais problemas.
 
 
A bomba de água também estava toda oxidada e o impulsor estava com as palhetas tão oxidadas que apenas o contato com os dedos era suficiente para quebrar.
 
 
Alojamento da bomba sendo preparado para receber um novo tubo e a nova bomba. Nos motores Chevrolet da linha Powertech, a bomba de agua e movimentada pela correia dentada de sincronismo do motor, portanto, tivemos que remove-la. Mais surpresas.
 
 
A correia deste carro nunca havia sido trocada. O veículo já estava com quase 70 mil quilômetros. O tensor não conseguia mais manter a tensão devido ao desgaste nos dentes, que pela falta da própria tensão da correia, se esfregava na base da engrenagem dos comandos e do virabrequim.
 
 
Aqui todas as peças que foram substituídas para que pudesse sanar definitivamente o problema no Vectra. Na hora de montar, toda a atenção com o sincronismo da correia. Este motor, mesmo tendo os pontos de referencia gravados no motor, possui ferramenta específica para manter os comandos de válvula sincronizados.
 
 
Mostrando as marcas de referencia:
 
Admissão                                           Escape
 
Neste post friso novamente a importância do uso do aditivo para evitar não só o superaquecimento do veículo, mas a proteção contra corrosão de diversos componentes.
 
Dica: Para veículos que possuem bomba dágua movida pela correia dentada, ao substituir a correia, faça também a troca da bomba. Pois assim evita-se aborrecimentos com desmontagens desnecessárias de componentes ou refazer um serviço de correia dentada novamente por causa de um vazamento. Linha VW AT, Motores FIRE, Renault, GM são alguns que possuem este sistema.
 
 
 
Todo o serviço foi executado na Oficina Car Club Firestone - Saúde
Rua Eliza Silveira nº 57 - Bairro da Saúde - São Paulo