domingo, 2 de agosto de 2015

Sistema Cutt Of, ou corte de desaceleração - Aprenda usar este recurso e poupe combustível.

Sejam bem vindos!!!
 
Vocês sabiam que existe um sistema na injeção eletrônica do seu carro que faz ele economizar mais combustível?

NÃO?????

Então vamos conhece-lo!!!

 
Quando estamos em marcha, o motor faz a dosagem de ar e combustível ideal para alimentar o motor.
 
Conforme pisamos no acelerador, o sistema faz o ajuste automático. E quando tiramos o pé do acelerador? O que acontece?
 
 
 
Quando tiramos o pé do acelerador, o sistema de injeção eletrônica monitora a rotação e a velocidade de veiculo. Se a borboleta de aceleração esta fechada, porém a rotação e a velocidade continuam subindo ou se mantem, o sistema entende que o veículo esta em freio motor, e corta a injeção de combustível. Nesta situação, não existe razão para que o motor continue sendo alimentado sem que realize trabalho, e também para a emissão de poluentes.
 
Confira o vídeo no Facebook - www.facebook.com/msmisterios
 
Este sistema pode reduzir o consumo em ate 15% sendo usado de maneira correta.
 
 
Dicas:
 
Ao se aproximar de semáforos e obstáculos, não desengate o carro (ponto morto), pois o motor ficará em marcha lenta. mantenha ele engatado por mais tempo o possível para economizar combustível e também freios
 
 Em descidas, utilize a mesma marcha que usaria em uma subida, 2ª ou 3ª por exemplo. Alem de se manter um controle maior do veículo, a rotação do motor se elevará, entrando na faixa cutt off, e não injetará combustível.
 
 


segunda-feira, 8 de junho de 2015

Oleo de cambio linha GM - Cuidado!!! As aparências enganam!!!

Boa noite galera!!!

Atendendo a pedidos de diversos amigos, vamos aqui desvendar o mistério sobre o óleo certo para aplicar nos câmbios da linha Kadett, Monza, Vectra e Corsa.

Aviso nº1:
NÃO SE USA OLEO DE CAMBIO COMUM NESSES MODELOS!!!

Aviso nº2:
NÃO É PORQUE O OLEO É VERMELHO QUE É OLEO DE CAMBIO AUTOMÁTICO OU DIREÇÃO HIDRAULICA!!!

Oleo ATF não é igual ao ISAFLUIDO556!!!!

O óleo certo para estes modelos é o Ipiranga ISAFLUIDO 556. É propaganda do posto? Não!!! É porque a única distribuidora de derivados de petróleo que produz este óleo é ela.

 
este óleo tem a viscosidade 75W85 com aditivação especial para estes tipos de cambio. Por isso que a coloração dele é vermelha. Para diferenciar dos outros tipos.
 
 
VOLTO A INTERAR O ALERTA: ESTE ÓLEO NÃO É IGUAL À OLEO PARA CAMBIO AUTOMÁTICO OU DIREÇÃO HIDRÁULICA!
 
Muitos reparadores desconhecem esta informação e acabam se guiando pela cor do óleo e acabam cometendo um erro que pode custar seu cambio.
 
Este óleo é encontrado na rede Ipiranga de postos, Concessionárias GM, Autopeças e distribuidoras credenciadas GM.
 




domingo, 24 de maio de 2015

Pressão dos pneus - saiba calibrar e os danos causados se estiver fora do especificado

Nobres visitantes!!

Calibrando os pneus do meu carro, me deparei com esta tabela em um posto:

 
 
Pois bem. Peço que quando olharem para esta tabela, não acredite em nenhuma informação constante nela. Não se define a pressão dos pneus simplesmente pela medida deles. A pressão de trabalho de um pneu é definida depois de inúmeros estudos e variantes como o peso do carro, potencia do motor, região onde irá trafegar, tipo ou desenho do pneu entre outros. Portanto , a pressão de calibragem dos pneus deve ser verificada no manual do proprietário ou em etiquetas fixadas no veículo.
 
 
Pneus com pressão incorreta
 
 
 
 

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Alinhamento do veículo - Mantenha sempre em dia...Seus pneus e seu bolso agradecem!!!

Boa noite amigos

Hoje neste post, mostrarei como e feito o alinhamento de um veículo em um equipamento 3D e também as consequências de andar com o veículo desalinhado. O veículo a ser mostrado é uma Chevrolet Spin LTZ ano 2014.
 
Tudo começa com o posicionamento do carro na rampa de alinhamento e a colocação das cabeças de leitura nas rodas. neste momento, o técnico tem que assegurar que as mesmas estão bem assentadas nos aros das rodas para evitar qualquer erro.
 
 
Em seguida, se faz o procedimento de medição dos parâmetros de leitura. A máquina já informa os procedimentos ao técnico que os segue passo a passo. Caso alguma etapa não tenha sido executada corretamente, um sinal sonoro e soado e a maquia repete a operação. Após as etapas de medição, podemos verificar a real situação do alinhamento.
 
 
Podemos verificar na imagem que temos a ilustração do carro em 3D mostrando através de dados numéricos e visuais(cores) como esta o veículo. Quando falamos em valores numéricos do alinhamento, estamos falando em ângulos, portanto, se lê graus, minutos e segundos. Nesta primeira imagem, já podemos ver o que precisará ser corrigido.
 
 
Esta são as telas gráficas para o ajuste fino do alinhamento. O software da maquina executa o alinhamento passo a passo. Primeiro alinha-se a traseira do veículo, e depois a dianteira, sempre nesta sequencia: Caster traseiro e depois o Camber traseiro.
 
 
Nesta tela, são feitas as correções da parte dianteira do veículo. Segue-se a sequencia: Caster dianteiro, camber dianteiro e depois o alinhamento da direção.
 
 
Ao termino da operação, a maquina exibe um relatório onde é possível imprimir e guardar como histórico.
 
 
 
Definições do alinhamento
 
Caster - É o posicionamento da roda em relação a caixa de roda do veículo. medido em graus, a máquina mede a distancia entre eixos de cada lado do veículo para medir o desvio do Caster. Veículos que possui quadro ou agregados de suspensão (os braços oscilantes são fixados em estruturas chamadas de subchassis) possibilitam o ajuste de caster afrouxando os parafusos de fixação do quadro e deslocando-o para o sentido de correção. Em casos específicos, é possível acertar o caster pelo pivô, quando o mesmo possui folgas ou oblongos em seus parafusos. Carros que as bandejas são fixadas diretamente no monobloco, passa ser mais limitado o ajuste. No caso de bandejas fixas, pode implicar até em substituição das mesmas ou um reparo em oficinas de alinhamento técnico, por se tratar de possíveis deformações no monobloco. Um caso em especial de braços fixados duretamente na carroceria e permitem regulagem de caster é a linha Fiat Uno, Premio, Elba e Fiorino além da Linha Fiat 147, Spazio, City, Fiorino, e Oggy. A sua suspensão e ditada de um braço oscilante e uma barra estabilizadora (antigos) ou junto com esta barra, uma barra tensora que possui uma parte roscada que permite folgas de ajuste.
 
 
Camber - É a inclinação da roda em relação a sua posição vertical. Pode ser positivo, quando a parte superior da roda forma um ângulo apontando para fora do veículo, ou negativo, tendo a parte superior apontada para dentro do veículo. O Camber é um ajuste que proporciona estabilidade para o veículo em linhas retas, e quando fora dos padrões causa desgaste irregular no pneu nos ombros internos ou externos. fazer seu ajuste é simples, porém deve ser feito com muita cautela, pois implica em esforço mecânico contra a torre do amortecedor. Alguns veículos possui esta regulagem nos parafusos do amortecedor, outros é possível regular através dos pivôs.
 
 
Alinhamento da direção - Medido em graus, possui valores positivos para convergente e negativos para divergente. É o acerto da direção das rodas propriamente dito e é realizado através dos fusos de regulagem na barra de direção.
 
O correto, e recomendado pelos fabricantes é que seja verificado o alinhamento, o balanceamento e a realização do rodizio de pneus a cada 10 mil quilômetros.
 
Tomando esses cuidados, você terá pneus mais conservados e durando muito mais quilômetros.
 
 
 
 
 
 
 
 

terça-feira, 5 de maio de 2015

Sistema de ignição - Até os "inquebráveis" se rendem a ele.

Boa tarde nobres visitantes!!!

Hoje vou relatar um caso que acompanhamos cujo sintoma era falhas no motor em cargas, luz da injeção acesa e alto consumo.

Porque, cito no título "inquebráveis" e coloco aspas?

Porque se trata nada mais nada menos doque um Honda Civic 2005. Veículo conhecido no mercado por sua durabilidade. mas devemos lembrar que tanto ele, como o Corolla, e outros veículos, se não submetidos a revisões e manutenções periódicas, vão ter problemas como qualquer outro carro. O que faz um veículo ser inquebrável, não é a fabrica, mas sim o proprietário. Com manutenção correta, qualquer veículo se torna inquebrável.



Vamos lá:

Partimos para uma revisão no sistema de injeção e ignição. O veiculo já possuía histórico na oficina. Foi realizada a retifica completa do motor. Ao analisar o mesmo com o scanner, encontramos 2 códigos de falha porém desconhecidos. A leitura do modo dinâmico apresentava-se dentro dos padrões até que ao acionar o acelerador, quando a falha se manifestava, notávamos um enriquecimento na sonda lâmbda. Algumas peças, por ordem do próprio cliente não foram substituídas, como principalmente as velas e 2 das 4 bobinas. Este veículo utiliza uma bobina para cada cilindro. Como o sintoma era de falha por excesso, resolvemos desmontar o sistema de ignição.

 
 
Desmontamos o sistema de ignição, e me deparei com as seguintes situações.
 
 
Encontramos duas bobinas com fita isolante, sendo uma delas com duas trincas expondo o seus componentes internos e velas com código térmico errado, sendo 2 de cada tipo.
 
Resumindo. Justamente os dois componentes que não foram substituídos, foram os que apresentaram a causa da falha do motor.
 
Aqui vão algumas dicas para que você não fique na mão por causa da ignição:
 
Velas - Sempre consultar o manual do proprietário. Lá diz o tipo de vela, o grau térmico, o tipo de rosca e a quilometragem limite. Caso você não tenha mais acesso a esta informação, e se suas velas não forem de iridiun ou platina, substitua em intervalos de 20 a 25 mil km. Caso sejam de platina ou iridiun, pode-se dobrar este período. Tente casar a troca das velas com a da correia dentada, pois para trocar a correia, necessita-se remover uma ou mais velas para facilitar a movimentação do motor, pode ser uma maneira fácil de marcar o intervalo. ajuste as folgas conforme o manual. Geralmente as embalagens traz esta informação. Na auto peças, os catálogos Bosch e NGK também possuem estas informações. Não misture tipos de velas e nem de grau térmico diferentes, e use apenas as especificadas para seu veículo.
 
Cabos de vela - A vida útil de um conjunto de cabos é de geralmente 50 a 60 mil km. Quando chegar o período da troca, troque-os junto com as velas. Fugas de corrente em cabos são identificadas por manchas esbranquiçadas ou pontos queimados nos cabos. Identificado tal sintoma, troque-os imediatamente.
 
Rotor e tampa do distribuidor - De atenção especial a estes componentes, pois trincas, fissuras e mal contatos podem causar fachas no motor. Sempre troque aos pares. Se for aplicar um rotor novo, troque a tampa também.
 
Bobina de ignição - esta não possui uma quilometragem específica para troca. É um componente que, se dada as devidas manutenções, pode durar muito tempo, mas o próprio uso e as condições expostas como calor, umidade e choques mecânicos, pode danifica-la. Peça para seu mecânico medir a resistência dela. Estando fora de padrões, troque-a.
 
 
 

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Suspensão - Manutençao nas buchas do sistema

Boa noite amigos.
 
Nesta postagem falaremos sobre suspensão, mais precisamente nas buchas e articulações. Nossa estrela deste post será um VW Jetta que chegou até nos com a reclamação do cliente que, após um alinhamento, o veiculo ainda puxava para o lado direito e se comportava de maneira instável em velocidades maiores.
 
 
Partimos então para uma analise no sistema de suspensão e então nos deparamos com as seguintes situações:
 
 
As buchas da bandeja do lado direito estavam danificadas, fazendo com que toda a geometria da suspensão fosse prejudicada. Por este motivo o carro se tornava instável e em momentos, tendia a convergir a direita.
 
 
Como a bandeja nova já vinha com a articulação esférica (pivô) novo, fizemos a substituição dela também.
 
 
Aqui o conjunto já havia sido removido
 
 
 
 
 
E aqui o carro já montado e pronto para ser alinhado novamente
 
 
Problemas relacionados a estes pontos da suspensão surgem com ruídos acompanhados de pancadas na região do assoalho próximo aos pedais, ou instabilidade do veículo.
 
Portanto, sentindo qualquer um destes sintomas, procure sua oficina de confiança para uma analise no sistema, pois quanto antes solucionar as causas, menos componentes serão comprometidos.
 
 
 
Serviço realizado na oficina:
CarClub Firestone - Saúde
Rua Eliza Silveira n57 - Saúde - São Paulo.
 
 

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Flexíveis de freio - Toda atenção é necessária!!!

Boa noite visitantes do Blog

Estava prontinho para ser lançado o post sobre alinhamento mas um fato que me ocorreu hoje, me inspirou a fazer este post para mostrar a importância destes componentes, e que as vezes são esquecidos por alguns. Deixo claro que este não é o caso desde cliente.

 
Este é o carro do Clayton, um cliente antigo de nossa oficina, no qual levou o carro hoje para uma revisão no sistema de arrefecimento e troca de óleo. Executados os serviços, notamos que o fluido de freio estava com a coloração escura e partimos para o teste de ponto de ebulição com o equipamento específico. Resultado: Fluido extremamente contaminado com umidade. Então o proprietário decidiu substituir o fluido e limpar o sistema.
 
 
Para a sangria utilizamos o equipamento específico no qual injeta o fluido sob pressão constante no reservatório evitando-se assim sucessivos golpes no pedal e reduzindo o risco de problemas no cilindro mestre ou no servo-freio.
 
Terminada a sangria, o veículo foi liberado, e mais ou menos 1 hora depois, recebo a ligação do dono do veículo dizendo que o mesmo estava sem freios. O mesmo solicitou apoio do reboque e nos trouxe de volta o veículo e nos deparamos com a seguinte situação:
 
 
O flexível de freio da roda dianteira direita havia se rompido, e derramando todo o fluído de um dos circuitos do sistema de freio. No momento em que realizávamos a sangria, a inspeção feita neles, estavam ok. O rompimento ocorreu quando o proprietário parava o veículo em um aclive.
 
Aproveitamos e refizemos toda a inspeção nos outros flexíveis e mesmo não encontrando fissuras profundas, apenas ressecamento natural no dianteiro esquerdo, conversamos com o cliente, e devido o veículo ser usado em rodovias constantemente, o mesmo optou por substituir o outro flexível por segurança.
 
 
Um detalhe importante: Na troca, a peça nova não vem com uma abraçadeira suporte e um protetor de torção, portanto deve ser removido da peça antiga para instalar a nova.
 
 
Aqui ele pronto para ser aplicado. Para a remoção do tubo rígido, deve ser usada a chave de tubulação na medida compatível. No mercado popular, e conhecida como "espora de galo" ou "estrela cortada"
 
 
Aqui as peças já aplicadas e devidamente sangradas.
 
Após o reparo, parti para uma analise da peça e cheguei a duas causas prováveis:
 
  • Por serem originais ainda, sofreram com o desgaste natural devido à estarem expostos por um longo tempo a temperaturas altas, ações atmosféricas, e pressões oriundas do próprio trabalho dele.
  • A ação do próprio fluido já contaminado e velho, oxidado e por muito tempo agindo no mesmo lugar, deteriorou o flexível e por ser um conjunto que acompanha os movimentos da suspensão, e o movimento da direção, em alguns pontos, criou-se vincos onde o desgaste se acentuou.
 
Conforme o sistema foi limpo, o novo fluido, sem nenhuma contaminação, acabou por deixar mais fina a parede do flexível fazendo com que ele se rompesse.
 
 
 
Foi aplicado no veículo o fluido de freios Varga DOT 4
 
 
Portanto ai vão algumas dicas para quando levar seu veículo em uma oficina verificar:
 
 
 
 Teste o fluido - O teste é feito com um equipamento que mede o ponto de ebulição (fervura) do fluido. quando mais baixo o ponto significa que esta contaminado com água. O fluido de freio tem em sua composição básica o álcool, que possui características hidroscópicas, ou seja, absorve umidade. O mesmo em períodos normais deve ser substituído a cada 1 anos ou 10 mil km. Qualquer serviço no freio que implique a sangria, o mesmo deve ser substituído por completo.
 
 
 Verifique o índice DOT - O índice DOT refere-se ao valor de resistência à fervura do fluido de freio. Quanto maior for este valor, mais resistente ao calor o fluído será. Veículos de uso cotidiano, costumam vir aplicados os fluidos DOT 3. Nada impede de se colocar um fluído de valor DOT superior em seu véiculo, mas o que jamais pode ser feito é substituir o fluído por um de valor DOT inferior ou misturar fluidos de DOT´s diferentes. Hoje, o recomendado é o DOT 4. Temos muitas variedades de fluidos, sendo os mais comuns o DOT 3, DOT 4, o Super DOT 4, DOT 5 e os fluidos especiais para veículos de competição. Consulte seu mecânico de confiança ou o manual do proprietário sobre o fluido indicado para seu veículo.
 
 

Fluido contaminado deteriora os cilindros de roda - Antes de fazer a sangria, verifique as condições do freio traseiro. desmente as campanas (tambores de freio) e levante levemente as coifas do cilindro. Se houver vazamento de fluido, o cilindro esta condenado e deve ser substituído. Aproveite e já faça a manutenção

Verifique o estado dos flexíveis - A qualquer sinal de fissuras, inchaço, bolhas ou suor de fluido nos tubos, substitua-os imediatamente ou o mais breve possível.

LEMBREM-SE NA TAMANHA RESPONSABILIDADE DO SISTEMA DE FREIOS E QUE SEUS COMPONENTES NÃO SÃO CAROS COMPARANDO COM O SEU NÍVEL DE IMPORTANCIA!!!

Fotos e material gentilmente cedido pelo Clayton, proprietário do Fiat Uno exibido neste Post.